sexta-feira, 3 de maio de 2013

Vídeo Aula 7 - Identidade e diferença na perspectiva dos Estudos Culturais



A cultura regula normativamente as ações que praticamos na sociedade e sofre influência direta da globalização. A partir desta, entendemos como o sujeito se relacionam e são definidos/marcados.
De acordo com a teorização cultural há 3 concepções de identidade que possibilitam a compreensão de como as pessoas veem umas às outras:



  • SUJEITO DO ILUMINISMO
          Nessa concepção, associada à ideia do iluminismo, o sujeito nasce com uma identidade que pouco depende de suas experiências pessoais. Um exemplo disso é quando professores identificam alunos como futuros profissionais brilhantes, por terem nascido com algum(as) habilidade(s). Do mesmo modo, há os alunos taxados como "sem jeito, sem solução", pois acredita-se que não se pode modificar suas identidades.

  • SUJEITO SOCIOLÓGICO
          Para essa teoria, o sujeito tem núcleo interior que se altera de acordo com as interações que realiza com o mundo externo. É, provavelmente, a concepção dominante nas escolas, que geralmente acreditam que a identidade dos alunos será construída a partir do modo de pensar de seu meio, o qual é diretamente relacionado com sua moradia, classe social, etnia, entre outros.

  • SUJEITO PÓS-MODERNO
            Concepção que acredita na constituição do sujeito a partir da sociedade em que vivemos, a qual sempre possui novos valores e representações. Assim, nessa perspectiva há pouco espaço para um valor soberano e único para todos, uma vez que do mesmo modo que a sociedade, a identidade do indivíduo é contraditória e transitória.




Os sujeitos do mundo globalizado são compostos por várias identidades, as quais são móveis e se transformam e sofrem efeito das culturas em que as estão inseridos.
A identidade é fruto da linguagem, e a sociedade busca normatizar, fixar um modo de ser considerado correto, de modo que o "outro" é visto como diferente.
Percebe-se que a identidade e as diferenças estão sujeitas às relações de poder, as quais opinam sobre valores e modelos a serem seguidos e, ao mesmo tempo, oprimem certos grupos, silenciando suas vozes, histórias e anseios.
Apesar de tamanha diversidade oriunda do século XXI, os alunos ainda são rotulados em sala de aula, não só devido ao seu desempenho escolar, como aos marcadores culturais que trazem consigo.
É imprescindível que a comunidade escolar se atente a essa questão e estabeleça um limite entre o que é tido como norma, correto, idêntico e o diferente.





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