sexta-feira, 3 de maio de 2013

Vídeo Aula 11 - Políticas culturais, multiculturalismo e currículo

Multiculturalismo

Consiste em uma política de inclusão social e convivência democrática. Na educação, é imprescindível estabelecer um currículo que reconheça as diferenças, com o objetivo de um contexto de convivência democrática.


Políticas Culturais
  • Políticas culturais segregacionistas - Os direitos do indivíduo se constituem de acordo com o grupo a que ele pertence.
  • Políticas culturais assimilacionistas - Nestas, alguns grupos (que reproduzem determinados significados) são melhores que os outros. Pensamento que reflete práticas que ocorrem nas escolas e até mesmo em alguns programas de televisão.
  • Políticas culturais integracionistas - Notam e respeitam as diferenças, buscam preservar a identidade de cada indivíduo.


Na concepção multicultural, nenhum sujeito é considerado absolutamente puro, visto que temos traços de diversas identidades, o que nos faz ocupar ora lugares que estão em vantagem, de acordo com os padrões impostos pela sociedade, ora os que estão em desvantagem.
Assim, a partir dessa visão de múltiplas culturas e identidades, a escola deve refletir sobre quais critérios empregará para selecionar temas, conteúdos, atividades, entre outros itens que integram sua prática pedagógica.
A construção curricular das escolas deve ser feita de forma democrática, mesclando as políticas culturais, pois a partir do momento em que a sociedade é heterogênea, rica em diversidade, as ações educacionais também devem ser direcionadas a tal fato.


SUGESTÕES DE LEITURA:






Organizado por Antonio Albino Canelas Rubim, atual Secretário de Cultura do Estado da Bahia, e Renata Rocha, doutoranda da Universidade Federal da Bahia (UFBA), este livro busca suprir uma lacuna existente na bibliografia especializada nos estudos de políticas culturais, estimulando, também, a produção acadêmica voltada ao ensino nesta área. Reúne textos de professores e pesquisadores que abordam questões como o financiamento, gestão e organização da cultura. Oferece, ainda, um panorama das políticas culturais ao redor do mundo.









As políticas públicas têm se caracterizado nas últimas décadas, no Brasil, por uma racionalidade técnica, instaurada por meio do paradigma político que pode ser identificado com o neopragmatismo. A lógica dessas políticas tem sido a institucionalização das determinações de organismos internacionais que vêem na Educação um dos meios para a adequação social às novas configurações do desenvolvimento do capital. Esses organismos, como é o caso do Banco Mundial, têm exigido dos países periféricos programas de ajuste estrutural visando à implantação de políticas macroeconômicas, que venham a contribuir para a redução dos gastos públicos e a relação de recursos necessários ao aumento de superávits na balança comercial, buscando com essas medidas aumentar a eficiência do sistema econômico. Para que esses países sejam incluídos no processo de globalização capitalista, essas exigências básicas têm uma influência direta sobre a determinação das políticas públicas, sobretudo àquelas de caráter social, tendo em vista os cortes no orçamento e a diminuição dos gastos públicos que as medidas recomendadas representam.











Este livro, de Luiz Alberto Oliveira Gonçalves e Petronilha B. Gonçalves e Silva, fala sobre o direito à diferença e busca compreender, na cena social, os diversos significados de multiculturalismo. Os autores observam conceitos como “discriminação”, “preconceito” e “politicamente correto” e e constatam que as regras desse “jogo das diferenças” estão em constante mudança.

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