sexta-feira, 3 de maio de 2013

Vídeo Aula 15 - Produção da identidade/diferença: culturas juvenis e tecnocultura


Ser jovem é um fenômeno cultural, estabelece-se a partir de condições históricas e discursos. Assim, a posição geográfica, social e cultural interfere  no perfil da juventude.
As mídias realizam estudos para coletar e difundir os moldes da juventude, de forma que se criam os padrões de identidade cultural, que podem ser classificados em dominantes e não dominantes.

Considerando-se que a mídia exerce grande poder sobre a juventude, justamente pelo fato de lhes apresentar conteúdo relacionado a sua identidade, pode-se afirmar que se as instituições escolares adotassem essa estratégia de mapear os jovens que integram seu público alvo e utilizar os dados obtidos para promover transformações significativas na dinâmica das aulas e, consequentemente, no processo de ensino-aprendizagem.


Tecnocultura: a cultura juvenil urbana

A maioria dos jovens urbanos têm a internet como principal meio de cultura. 
A MTV encomendou 5 dossiês para verificar quais são os comportamento dos jovens, e descobriu a importância que tem a tecnologia na vida deles:
  • Em 1999 15% tinha celular e internet.
  • Hoje, mais de 90% têm esse acesso.







Os jovens utilizam diversas linguagens tecnológicas, tais como:
  • Notebooks;
  • Celulares;
  • Blogs;
  • E-mail;
  • Redes sociais;
  • Entre outros.


Para a juventude moderna, não é a tecnologia digital que faz a diferença, mas sim a tecnocultura, uma vez que  na internet  eles vivem  um conjunto de práticas completamente diferentes do que eles vivem  no mundo externo.

Dessa forma, os adultos são como se fossem seres de planetas diferentes, porque têm maneiras diferentes de se comunicar, fato que, novamente, remete-nos à importância de o professor conhecer as práticas desses grupos,  integrar-se e dialogar, afim de produzir um espaço de aprendizagem que considere a tecnocultura.






As imagens abaixo ilustram a extrema necessidade de os educadores repensarem suas práticas, visto que na era da tecnologia e da informação, não cabe mais o modelo de aula tradicional, no qual a professora escrevia a teoria na lousa e os alunos passavam horas a fazer cópias.






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