Ser jovem é um fenômeno cultural,
estabelece-se a partir de condições históricas e discursos. Assim, a posição
geográfica, social e cultural interfere
no perfil da juventude.
As mídias realizam estudos para
coletar e difundir os moldes da juventude, de forma que se criam os padrões de
identidade cultural, que podem ser classificados em dominantes e não
dominantes.
Considerando-se que a mídia exerce grande
poder sobre a juventude, justamente pelo fato de lhes apresentar conteúdo
relacionado a sua identidade, pode-se afirmar que se as instituições escolares
adotassem essa estratégia de mapear os jovens que integram seu público alvo e
utilizar os dados obtidos para promover transformações significativas na
dinâmica das aulas e, consequentemente, no processo de ensino-aprendizagem.
Tecnocultura: a cultura juvenil
urbana
A maioria dos jovens urbanos têm a
internet como principal meio de cultura.
A MTV encomendou 5 dossiês para
verificar quais são os comportamento dos jovens, e descobriu a importância que
tem a tecnologia na vida deles:
- Em 1999 15% tinha celular e internet.
- Hoje, mais de 90% têm esse acesso.
Os jovens utilizam diversas
linguagens tecnológicas, tais como:
- Notebooks;
- Celulares;
- Blogs;
- E-mail;
- Redes sociais;
- Entre outros.
Para a juventude moderna, não é a
tecnologia digital que faz a diferença, mas sim a tecnocultura, uma vez que na internet
eles vivem um conjunto de
práticas completamente diferentes do que eles vivem no mundo externo.
Dessa forma, os adultos são
como se fossem seres de planetas diferentes, porque têm maneiras diferentes de
se comunicar, fato que, novamente, remete-nos à importância de o professor conhecer as práticas desses grupos, integrar-se e dialogar, afim de produzir um
espaço de aprendizagem que considere a tecnocultura.
As imagens abaixo ilustram a extrema necessidade de os educadores repensarem suas práticas, visto que na era da tecnologia e da informação, não cabe mais o modelo de aula tradicional, no qual a professora escrevia a teoria na lousa e os alunos passavam horas a fazer cópias.
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