A vídeo aula aborda a
questão da diversidade religiosa na escola, principalmente sob o aspecto legal,
já que conforme citado na postagem anterior, o respeito à liberdade de crença é
um direito de todo cidadão brasileiro.
Além disso, retrata a inserção do ensino
religioso nas escolas públicas brasileiras. Confira as reportagens abaixo:
A partir dos fatos
apresentados, pode-se estabelecer que:
Os profissionais da
educação precisam se informar e refletir, para encontrar meios de lidar com a
pluralidade religiosa existente entre os alunos;
O educador precisar ter consciência de que sua
atitude sempre deve ser neutra e democrática, já que, por exemplo, ao expor um
símbolo que represente sua religião em sala de aula, fere o espaço público,
apropriando-se deste para expor sua crença pessoal;
O educador ético, que
estimula a convivência democrática, deve se preocupar em ouvir e acolher
o aluno, independentemente de suas escolhas religiosas;
Enquanto formador de
opiniões, o professor pode ajudar a criança a detectar suas heranças
religiosas, deixando-a livre para se posicionar;
É preciso resgatar com
os alunos todos os equívocos acerca da religião que já ocorreram ao longo da
história, ressaltando que pessoas já foram perseguidas, torturadas e mortas por
suas escolhas religiosas, com o intuito de conscientizá-los a respeitar a
diversidade.
Ao longo do presente módulo e por meio dessa vídeo aula, constatou-se
que a construção da identidade de um sujeito se dá a partir da pluralidade do
contexto que o cerca e das suas próprias questões singulares
O fato de o Estado ser laico, ou seja, possui posição neutra em relação
à escolha da religião dos cidadãos, esclarece que todos têm direito a optar por
sua crença, a qual deve ser respeitada, uma vez que este é o fundamento da
diversidade religiosa.
É importante destacar que inclusive os Ateus (que não acreditam em Deus)
e os Agnósticos (não acreditam, nem descreem) têm direito a suas escolhas
asseguradas.
Além disso, a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 5º, inciso VI dispõe
que"é inviolável a liberdade de
consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos
religiosos e garantida, na forma da lei, proteção aos locais de culto e a suas
liturgias."
Toda pessoa tem direito
à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a
liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa
religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância,
isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
(Declaração Universal dos Direitos Humanos)
Sendo assim, mais uma
vez, retoma-se a fundamental participação da escola na preservação desse
direito, com a adoção de estratégias que privilegiem discussões sobre a
liberdade de escolha de crença de cada um e, principalmente, da importância da
diversidade, inclusive religiosa, para nos edificarmos enquanto sujeitos críticos,
éticos e democráticos.
Mais uma vez retomando a questão
do gênero e do respeito à diversidade, inclusive em relação à opção sexual, a
vídeo aula aponta a necessidade extrema de a escola intervir, por meio de suas
práticas diárias, em toda e qualquer forma de discriminação.
Ainda que no Brasil já ocorra o
reconhecimento de novas demandas no âmbito de direitos de gênero e de
sexualidade, tais como a luta para a eliminação da discriminação contra as
mulheres, com forte influência dos organismos internacionais e movimentos
sociais, os quais determinaram a introdução da questão de Gênero e da
Sexualidade no currículo escolar, ainda vivemos em uma sociedade
preconceituosa, que oprime e agride de diversas formas aquele que é diferente
do padrão imposto pelos detentores do poder.
A educação
deve ser também um espaço de cidadania e de respeito aos direitos humanos, o
que tem levado o currículo a discutir o tema da inclusão de grupos
minoritários. Entre estes grupos estão os grupos de gênero representados por
feministas, gays e lésbicas. No Brasil, há muitos estudos sobre a exclusão de
mulheres, porém poucos estudos educacionais acerca do tema da diversidade
sexual. Essa ausência na educação, provavelmente, tem como causa a predominância
de proposições essencialistas e excludentes nos conceitos utilizados para
pensar identidades sexuais e de gênero. Algumas formas de resistência apontadas
por este artigo são: incluir os estudos de gênero nos cursos de formação
docente, a análise crítica de representações sexuais e de gênero produzidas
pela mídia e a experimentação de novas formas de linguagem que possam
desconstruir estruturas identitárias binárias e excludentes, como homem-mulher e
heterossexual-homossexual, produzidas pelo discurso educacional. 1
Com plena consciência de que essa
luta é árdua, sem qualquer previsão de término ou avanço relevante, é preciso
que a comunidade escolar literalmente “desvende os olhos” para a realidade que
nos cerca e deixe de voltar suas práticas, seus discursos aos estereótipos de gênero,
pois a educação é o principal caminho para a efetivação da convivência democrática.
Sem dúvida, o primeiro passo é deixar de reproduzir atitudes que cultuam o
preconceito.
SUGESTÃO DE LEITURA:
A proposta desta obra é proporcionar a professores e demais agentes escolares um espaço de discussão e de formação no que concernem os temas da diversidade no âmbito escolar. Especificamente, trata-se de discutir as práticas educativas formais e informais relacionadas à diversidade sexual, de gênero e étnico-raciais, bem como as políticas educacionais decorrentes desses temas e que se fazem necessárias para promoção de processos de democratização na escola e enfrentamento das diferentes formas de violência relacionadas às questões abordadas.
Conceito de Gênero: organização social da diferença
sexual.
Como já se discutiu em outros módulos do curso, a busca pelo fim da desigualdade de gênero não é
recente e embora já tenha ocorrido diversos avanços na conquista dos direitos
femininos, como o rompimento das definições de tarefas sociais (mulheres,
antes, relacionadas exclusivamente à educação dos filhos e atividades
domésticas, enquanto homens arcavam com as responsabilidades econômicas) e à
integridade física da mulher (delegacia de defesa da mulher e leis que a
ampara), ainda há traços evidentes de preconceito de gênero na sociedade moderna
e temos muito o que caminhar na efetivação desses direitos.
Afinal, os índices de violência e discriminação da mulher nos mais
diversos setores da sociedade ainda são extremamente altos, fato que nos alerta
à necessidade de um trabalho curricular que privilegie essas questões no
contexto escolar.
Os gráficos abaixo ilustram que a
mulher já possui papel ativo na sociedade, principalmente em relação à
participação no mercado de trabalho.
Entretanto, os dados abaixo confirmam que apesar dos direitos teoricamente conquistados, ainda há muitas ocorrências de desrespeito, preconceito e violência contra a mulher:
Considerando-se que, na escola, as
identidades e diferenças são evidenciadas em todos os espaços, pode-se afirmar
que é primordial estar atento a tais territórios demarcados, afim de que as
diferenças não sejam expostas de forma negativa no cotidiano escolar.
Assim, é preciso buscar estratégias
que legitimem a multiculturalidade, a não homogeneização imposta pela falsa
igualdade, de forma que a comunidade escolar vivencie, numa perspectiva interdisciplinar,
as diversas possibilidades de discussão e
reflexão acerca das diferenças culturais e a necessidade de se respeitar
tais diferenças.
Para tanto, as escolas devem realizar
um mapeamento para detectar os principais aspectos culturais a serem inseridos
no currículo e, dessa forma, propor ações pedagógicas voltadas diretamente às
necessidades locais daquele contexto escolar.
É importante ressaltar que essas temáticas não podem ser trabalhadas apenas em datas comemorativas
como, por exemplo, o racismo abordado somente no dia da consciência negra.
Ainda que haja um currículo voltado às questões da diversidade, é
preciso estar atento à ocorrência qualquer manifestação racista na escola,
explícitas ou não, estas devem ser mediadas imediatamente, a fim de desconstrui-las.
O racismo é a
tendência do pensamento, ou o modo de pensar, em que se dá grande importância à
noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras,
normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados
traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. O racismo não é
uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas que valorizam
as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a
alguns de acordo com a matriz racial.1
A comunidade escolar deve estar atenta para evitar e eliminar qualquer prática de preconceito. É papel da escola instruir contra o racismo, por meio de atividades diversificadas, diálogos e reflexões transversais.
Abaixo, seguem materiais diversos, os quais podem ser utilizados como recurso para se inserir essa discussão nas práticas pedagógicas diárias.
Salve, meus irmãos africanos e lusitanos, do outro lado do oceano "O Atlântico é pequeno pra nos separar, porque o sangue é mais forte que a água do mar" Racismo, preconceito e discriminação em geral; É uma burrice coletiva sem explicação Afinal, que justificativa você me dá para um povo que precisa de união Mas demonstra claramente Infelizmente Preconceitos mil De naturezas diferentes Mostrando que essa gente Essa gente do Brasil é muito burra E não enxerga um palmo à sua frente Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente Eliminando da mente todo o preconceito E não agindo com a burrice estampada no peito A "elite" que devia dar um bom exemplo É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento Num complexo de superioridade infantil Ou justificando um sistema de relação servil E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação Não tem a união e não vê a solução da questão Que por incrível que pareça está em nossas mãos Só precisamos de uma reformulação geral Uma espécie de lavagem cerebral
Racismo é burrice
Não seja um imbecil Não seja um ignorante Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante O quê que importa se ele é nordestino e você não? O quê que importa se ele é preto e você é branco Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços Se você discorda, então olhe para trás Olhe a nossa história Os nossos ancestrais O Brasil colonial não era igual a Portugal A raiz do meu país era multirracial Tinha índio, branco, amarelo, preto Nascemos da mistura, então por que o preconceito? Barrigas cresceram O tempo passou Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor Uns com a pele clara, outros mais escura Mas todos viemos da mesma mistura Então presta atenção nessa sua babaquice Pois como eu já disse racismo é burrice Dê a ignorância um ponto final: Faça uma lavagem cerebral
Racismo é burrice
Negro e nordestino constróem seu chão Trabalhador da construção civil conhecido como peão No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento ou o que lava o chão de uma delegacia É revistado e humilhado por um guarda nojento Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia graças ao negro, ao nordestino e a todos nós Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói O preconceito é uma coisa sem sentido Tire a burrice do peito e me dê ouvidos Me responda se você discriminaria O Juiz Lalau ou o PC Farias Não, você não faria isso não Você aprendeu que preto é ladrão Muitos negros roubam, mas muitos são roubados E cuidado com esse branco aí parado do seu lado Porque se ele passa fome Sabe como é: Ele rouba e mata um homem Seja você ou seja o Pelé Você e o Pelé morreriam igual Então que morra o preconceito e viva a união racial Quero ver essa música você aprender e fazer A lavagem cerebral
Racismo é burrice
O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista É o que pensa que o racismo não existe O pior cego é o que não quer ver E o racismo está dentro de você Porque o racista na verdade é um tremendo babaca Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca E desde sempre não pára pra pensar Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar E de pai pra filho o racismo passa Em forma de piadas que teriam bem mais graça Se não fossem o retrato da nossa ignorância Transmitindo a discriminação desde a infância E o que as crianças aprendem brincando É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica Ninguém explica Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural Todo mundo que é racista não sabe a razão Então eu digo meu irmão Seja do povão ou da "elite" Não participe Pois como eu já disse racismo é burrice Como eu já disse racismo é burrice
Racismo é burrice
E se você é mais um burro, não me leve a mal É hora de fazer uma lavagem cerebral Mas isso é compromisso seu Eu nem vou me meter Quem vai lavar a sua mente não sou eu É você.
Um blog, blogue, weblog ou caderno digital é uma página da WEB, que
permite o acréscimo de atualizações de tamanho variável chamados artigos ou
posts. Estes podem ser organizados de forma cronológica inversa ou divididos em
links sequenciais, que trazem a temática da página, podendo ser escritos por
várias pessoas, dependendo das suas regras. O blog conta com algumas
ferramentas para classificar informações técnicas a seu respeito, todas elas
são disponibilizadas na internet por servidores e/ou usuários comuns. As
ferramentas abrangem: registro de informações relativas a um site ou domínio da
internet quanto ao número de acessos, páginas visitadas, tempo gasto, de qual
site ou página o visitante veio, para onde vai do site ou página atual e uma
série de outras informações. Os sistemas de criação e edição de blogs são muito
atrativos pelas facilidades que oferecem, pois dispensam o conhecimento de
HTML, o que atrai pessoas a criá-los.1
Essa vídeo aula apresentou um projeto desenvolvido para o ensino de Ciências, por meio da utilização de BLOG.
Como citado no post anterior, o uso do blog como ferramenta de ensino-aprendizagem se inclui nas tendências da juventude atual, justamente por ser um recurso tecnológico, fato que reafirma o sucesso do projeto relatado na aula.
Dentre as inúmeras vantagens da utilização do blog, pode-se destacar:
a facilidade de utilização;
a gratuidade;
a interação;
inserção de vídeos, músicas, imagens, artigos, entre outros.
Além disso, outra possibilidade de extrema contribuição para o processo de ensino-aprendizagem é a facilidade de o professor realizar intervenções, correções e orientações ao decorrer das postagens, com a vantagem de não haver o limite de tempo imposto pela sala de aula.